O Reiki também pode ser usado para atendimento em asilo e essa iniciativa ajuda bastante os idosos.
Quem precisa de assistência tem na energia do Reiki uma alternativa para aliviar dores físicas e emocionais.
Esse tipo de terapia holística não é milagroso, mas melhora o estado de quem precisa de atendimento.
Veja como foi a minha nova visita ao asilo de Coxim, no Mato Grosso do Sul.
Atendimento em asilo também é importante porque ajuda os idosos a lidar com as dores da velhice e do abandono. As famílias os deixam em casas de repouso e não voltam lá nem para fazer visitas de vez em quando e isso piora a situação. A oferta de Reiki nesses casos é bastante positiva, pois tal energia atua como um bálsamo ao sofrimento diário.
Fui ao asilo Casa Lar pela primeira vez em outubro de 2022. Naquela ocasião, eu já havia visto o quanto era difícil a situação daqueles moradores. A visita havia ocorrido por conta do comentário de um conhecido. Ele tinha me falado da questão envolvendo os idosos e me ofereci para ajudá-los de alguma forma.
Agora que voltei a Coxim, aquela mesma pessoa me pediu para ir de novo ao asilo. Ele é o atual secretário de Assistência Social da cidade e disse que os idosos tinham se sentido bem após receber o Reiki. O propósito dele era ajudar novamente os velhinhos. Fiquei feliz ao ter a confirmação de que o Reiki havia feito a diferença.
Infelizmente, nem todas as pessoas querem receber o Reiki. Dos 13 moradores, 8 concordaram, 2 estavam isolados por causa da Covid-19, 1 havia saído para tratamento de hemodiálise e apenas 2 rejeitaram o convite.
Em relação às cinco funcionárias daquele turno, apenas uma enfermeira aceitou. Mesmo sem entender bem de que se trata, quem participa do tratamento fica com a mente receptiva porque acha que é um benzimento.
Também notei que a maioria das funcionárias são evangélicas e recebem instruções dos seus respectivos pastores, para não fazerem nada diferente do que prega a crença evangélica. Isso é uma pena, pois elas poderiam ser ajudadas.
Uma das pessoas beneficiadas foi o João (nome fictício), um senhor que está ainda mais debilitado porque, após se recuperar da Covid-19, não quer mais se alimentar. Faz as necessidades na cama e, mesmo com a ajuda das funcionárias, está em triste situação. É mais um idoso que certamente não recebe nenhuma visita dos familiares, como ocorre nas casas de repouso de todo o Brasil.
Aproveito a chance para fazer um apelo a quem deixa os pais no asilo. Mesmo que tenha sido completamente inviável cuidar deles em casa, não deixem de visitá-los. Sendo assim, é interessante saber que alguns minutos de conversa e atenção às necessidades básicas já faz toda a diferença para quem foi afastado do convívio familiar.